sexta-feira, 17 de junho de 2011
Memórias de um sorriso: Rimas da dor
Memórias de um sorriso: Rimas da dor: "Como é dificil aceitar... E mais ainda quando penso Que por muito tempo não vou escutar Teu gargalhar intenso Vou lhar toda noite para ..."
segunda-feira, 13 de junho de 2011
O assassinato do meu irmão
Abriram fogo
E depois de alguns instantes
Projéteis deflagravam em teu peito
Era lado esquerdo...
Feriram tua carne
E subestimando aquela ferida
Você correu sem imaginar
Que à cem metros cairía
Pensou em nós,
Pensou em Jeová,
Não achou que não conseguiria
Eu tenho certeza.
Quando abriram fogo contra ti
E mancharam as mãos com teu sangue
Fizeram seu próprio julgamento
Definiram sua sentença
Depois do teu último suspiro
Me restaram tuas coisas
Teus cadernos, as publicações
Tua coleção de canetas
Eu não podia fazer nada
Você estava irresgatável
Dentro de uma caixa
Projetada para um corpo
Projetem uma caixa para a saudade
Pois estou cheia
Cheia de não ouvir falar
De não sentir
De não encontrar
E depois de alguns instantes
Projéteis deflagravam em teu peito
Era lado esquerdo...
Feriram tua carne
E subestimando aquela ferida
Você correu sem imaginar
Que à cem metros cairía
Pensou em nós,
Pensou em Jeová,
Não achou que não conseguiria
Eu tenho certeza.
Quando abriram fogo contra ti
E mancharam as mãos com teu sangue
Fizeram seu próprio julgamento
Definiram sua sentença
Depois do teu último suspiro
Me restaram tuas coisas
Teus cadernos, as publicações
Tua coleção de canetas
Eu não podia fazer nada
Você estava irresgatável
Dentro de uma caixa
Projetada para um corpo
Projetem uma caixa para a saudade
Pois estou cheia
Cheia de não ouvir falar
De não sentir
De não encontrar
Rimas da dor
Como é dificil aceitar...
E mais ainda quando penso
Que por muito tempo não vou escutar
Teu gargalhar intenso
Vou olhar toda noite para o lado
Mas não vamos conversar
Pois do lado não está sentado
Quem poderia imaginar?
Não tem mais
Tudo que fazia
Dez mais sete é tão pouco
Não tem mais
Tudo que era, sentia...
Sinto uma saudade de louco
E mais ainda quando penso
Que por muito tempo não vou escutar
Teu gargalhar intenso
Vou olhar toda noite para o lado
Mas não vamos conversar
Pois do lado não está sentado
Quem poderia imaginar?
Não tem mais
Tudo que fazia
Dez mais sete é tão pouco
Não tem mais
Tudo que era, sentia...
Sinto uma saudade de louco
Migalhas
Teus sorrisos
E tuas palhaçadas
Com tua companhia
Vertidas em lágrimas estão
Teus alvos
Teus dedos
Tua voz
Transformados em poemas estão
Fiquei com as migalhas
De tudo que eu tinha
Sempre perto de mim
Como pude não prestar mais atenção?
Agora são só lágrimas vertidas
Transformadas em poemas
Não há em quem prestar atenção
Você não continua vivo...
Por toda minha vida
Guardarei as migalhas
E aceitarei as esmolas
Para um dia ter de verdade.
(E este poema
É só mais uma lágrima
Que veio lá de dentro
E escorreu em minha face)
E tuas palhaçadas
Com tua companhia
Vertidas em lágrimas estão
Teus alvos
Teus dedos
Tua voz
Transformados em poemas estão
Fiquei com as migalhas
De tudo que eu tinha
Sempre perto de mim
Como pude não prestar mais atenção?
Agora são só lágrimas vertidas
Transformadas em poemas
Não há em quem prestar atenção
Você não continua vivo...
Por toda minha vida
Guardarei as migalhas
E aceitarei as esmolas
Para um dia ter de verdade.
(E este poema
É só mais uma lágrima
Que veio lá de dentro
E escorreu em minha face)
Poema sem tema
Que a saudade fale por mim
Que a descrença continue
Que a descrença se vá
E eu aceite...
Que falta faz o seu sorriso
Sua presença em minha vida
Seus defeitos,
Eles se tornaram até qualidades.
Que falta faz seus dedos
Pegando esses lápis.
Quem lerá seus livros?
E quem vestirá suas roupas?
Como se desfazer dessas coisas?
Como poderei, se foi tudo que restou?
Que a descrença continue
Que a descrença se vá
E eu aceite...
Que falta faz o seu sorriso
Sua presença em minha vida
Seus defeitos,
Eles se tornaram até qualidades.
Que falta faz seus dedos
Pegando esses lápis.
Quem lerá seus livros?
E quem vestirá suas roupas?
Como se desfazer dessas coisas?
Como poderei, se foi tudo que restou?
Busca
Busco teus passos
Quando estou andando
Ás vezes consigo encontrar
E me dói parecer com você
Minha própria imagem
Refletida no espelho
Me faz chorar
Quando busco e encontro
Alguns traços teus.
Entre uma rua e outra
Te busco fisicamente
E tudo que eu mais quero
É te achar imediatamente
Mas me sinto acabar, esmaecer
Quando lembro...
Hoje é uma busca incasável
Interminável.
Não existe encontrar
No eterno buscar
Das ruas e do espelho.
Existe um tempo real
Indefinido e certo,
Sei que está guardado
Para este tempo
Que logo chegará
E esta busca
Cansada, vã e triste acabará.
Quando estou andando
Ás vezes consigo encontrar
E me dói parecer com você
Minha própria imagem
Refletida no espelho
Me faz chorar
Quando busco e encontro
Alguns traços teus.
Entre uma rua e outra
Te busco fisicamente
E tudo que eu mais quero
É te achar imediatamente
Mas me sinto acabar, esmaecer
Quando lembro...
Hoje é uma busca incasável
Interminável.
Não existe encontrar
No eterno buscar
Das ruas e do espelho.
Existe um tempo real
Indefinido e certo,
Sei que está guardado
Para este tempo
Que logo chegará
E esta busca
Cansada, vã e triste acabará.
Depressão
Essa dúvida
É tudo que posso sentir
Agora que me sinto morrer
E que quase tudo perdeu o doce.
A dor que você sentiu
Dói em mim todas as noites
Um furo que não sara
E um ácido corrosivo
Que aos poucos me faz inexistir
Espero o impossível para mim
Estou aqui, escrevo agora
Ficaram engasgadas
As palavras que quase nunca te direi
Somente este tempo
Que espero passar
Somente este vento
Que espero soprar
Levará embora o desalento
Que me faz por ti chorar.
É tudo que posso sentir
Agora que me sinto morrer
E que quase tudo perdeu o doce.
A dor que você sentiu
Dói em mim todas as noites
Um furo que não sara
E um ácido corrosivo
Que aos poucos me faz inexistir
Espero o impossível para mim
Estou aqui, escrevo agora
Ficaram engasgadas
As palavras que quase nunca te direi
Somente este tempo
Que espero passar
Somente este vento
Que espero soprar
Levará embora o desalento
Que me faz por ti chorar.
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